O que você menos gosta em si mesma pode ser o seu diferencial

Quando eu era criança eu detestava o meu nome. Vivia dizendo aos quatro ventos que o modificaria assim que tivesse idade suficiente para isso. Aposto que vocês não conhecem ou conheceram muitas Jamiles. Eu não conhecia nenhuma outra. E também não via o meu nome em filmes, novelas, livros ou nenhum outro lugar.

Por que minha mãe não escolheu um nome mais normal? – era esse o meu maior questionamento. Bruna, Luísa, Fernanda… ah, e claro, Carol! Poderia ser qualquer um desses. Qualquer um seria melhor que o meu.

Eu me sentia realmente “fora do bando”, desencaixada, estranha por ter o nome que tenho. Mas aos poucos eu fui acostumando, até chegar aos 18 anos e não ter mais o desejo de trocá-lo. Não era o nome que eu queria, mas eu já havia me habituado a ser chamada desta maneira. Os apelidos também eram legais, e de certa forma até carinhosos. Era (e é) bom ser chamada de Jam ou de Mile.

A minha experiência mais interessante veio alguns anos depois. Aos 21 anos eu viajei ao Marrocos com algumas pessoas com quem dividia apartamento em meu intercâmbio na Espanha. Além de adorar aquele lugar exótico e lindo, eu tive a chance de ver a surpresa na cara dos recepcionistas de hotéis e demais pessoas que conheci por lá. Isso sempre acontecia após eu me apresentar.

Jamile é um nome árabe. E nenhum lugar melhor que um país árabe para perceber como meu nome é querido!

Depois disso, eu passei por experiências mais profundas. Primeiro que o meu nome significa BELEZA. Olha que coisa mais linda! A minha mãe estava mesmo inspirada ao escolhê-lo. E a segunda coisa tem a ver justamente com a escolha. Eu passei a honrar a escolha feita por minha mãe. Sei que ela fez com muito carinho e não teria me dado este nome se não o achasse bonito.

Agora vamos para a parte mais atual de toda essa história. Se tiverem curiosidade, pesquisem por Jamile Almeida no Youtube e no Instagram. Hoje o meu trabalho está voltado para as redes sociais e a minha conta é a primeira a aparecer nos buscadores. Eu não apenas passei a gostar do nome que possuo, como hoje ele faz total diferença no trabalho que escolhi desempenhar e que preenche a minha alma.

Talvez você sempre tenha amado o seu nome e não se identifique nenhum pouco com essa história, mas eu tenho certeza você já passou por alguma situação em que se sentia como eu no início do texto. Se fizer sentido, me conta aqui nos comentários. Eu vou adorar saber a sua história e quem sabe a gente não possa contribuir positivamente uma com a outra?

Um beijo e uma boa semana!

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